Um funcionário da funerária responsável pelo traslado do corpo de Maradona foi demitido depois de tirar uma foto junto do corpo, com as mãos no rosto do camisa 10 e, para terminar, fazendo um joinha com a mão. Diego Molina foi duramente criticado nas redes sociais após as imagens viralizarem no Twitter e no Whatsapp.

O advogado de Don Diego, Matias Morla, ficou indignado, afirmou que Molina é “um canalha”, e que não descansará “enquanto ele não responder por essa aberração”. Ainda adicionou que “por conta da viralização da imagem de Diego em seu leito de morte, eu vou pessoalmente encontrar quem foi o canalha que tirou essa foto. Todos os responsáveis por essa covardia vão ter que pagar.

A morte de Maradona – provavelmente o maior argentino de todos os tempos e talvez o maior jogador de futebol da história (não confundir com melhor) – levou milhares de argentinos às ruas em plena pandemia. O funeral virou celebração e conflito com a polícia em um Carnaval fora de época em frente à Casa Rosada, residência oficial do presidente argentino, Alberto Fernández.

 

Funeral de Maradona (que acontece hoje desde a manhã) foi mistura de carnaval com manifestação política

Morreu dormindo, diz sobrinho 

A causa da morte de Maradona foi uma parada cardiorrespiratória. No início de novembro, foi submetido a uma cirurgia de alto risco para tirar um coágulo de seu cérebro. Segundo o sobrinho de ‘El Pibe’, o ex-jogador morreu dormindo. O La Nación – um dos maiores jornais da Argentina -, confirmou a informação após obter os resultados autópsia do craque. O advogado Matias Morla quer investigar porque ambulâncias demoraram mais de meia-hora para chegar à residência de Maradona.

“A ambulância demorou mais de meia hora a chegar, o que foi uma idiotice criminosa. Este fato não deve ser esquecido e peço que as consequências sejam apuradas até ao fim”, disse.

 

Torcedores do Gimnasia y Esgrima La Plata, time que Maradona treinava, celebram a memória de Don Diego no centro de Buenos Aires

Torcidas organizadas de todos os times da capital Buenos Aires tomaram as ruas para celebrar a memória de Diego Armando Maradona. O sujeito complexo e complicado foi elevado à categoria de Deus no país; um deus ao modo mais grego, mais cheio de falhas, e ainda assim, sobrenatural.

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